Sinodalidade: Caminho ou ponto de chegada?
Esta é a pergunta que Dom Rogério A. das Neves, bispo auxiliar de São Paulo, nos fez ao início da primeira fase de nossos encontros.
Dom Rogério encorajou-nos a abraçar a sinodalidade, referindo-se à espiritualidade do caminhar juntas, como emerge das Escrituras, da tradição da Igreja e do magistério do Papa Francisco segundo o qual “as viagens curtas podem ser feitas sozinhas, mas as longas devem ser feitas juntas”. Posteriormente, as participantes compartilharam, em pequenos grupos, o que mais as impactou na no tema e cada grupo formulou uma pergunta a ser feita ao relator.
Nas suas respostas sublinhou que a sinodalidade é mais do que um estudo teológico ou filosófico. A sinodalidade é existencial. Entremos nela com nossas fragilidades e limitações, e caminhemos juntas numa trilha de escuta mútua e fé que nos ilumina para procurar caminhos para responder aos grandes desafios de hoje.
Irmã Anna Caiazza, superiora geral, também apresentou a primeira parte do relatório sobre a situação da Congregação, lembrando que o Papa Francisco falou de uma mudança de época na qual estamos imersos, exortou-nos como pessoas consagradas a superar a resignação e a abrir-nos aos sinais dos tempos, e não deixar que nos roubem a alegria de evangelizar.
A missão, de fato, não é nossa, mas de Deus e para realizá-la precisamos seguir o Espírito, que fala onde há comunhão.